Leandro Colon

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Editado por Leandro Colon, correspondente da Folha em Londres, blog aborda um pouco mais do que é notícia na Europa. Formado em jornalismo e com dois prêmios Esso, Colon está na Folha desde 2012.

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Para 70% dos britânicos, pouco importa o sexo do novo bebê real

Por Leandro Colon

A qualquer momento pode nascer o segundo filho do príncipe William e da duquesa de Cambridge, Kate Middleton. Os britânicos, no entanto, parecem não estar tão preocupados com o mistério se vai ser menino ou menina, apesar do barulho que a mídia local tem feito até agora e fará, obviamente, no dia do nascimento.

Em pesquisa do instituto YouGov divulgada neste domingo (26), 46% dos entrevistados disseram que não faz diferença o sexo do bebê e 25% responderam que não têm opinião ou não sabiam o que dizer. Dos que acreditam numa relevância sobre isso, 25% apostam que uma menina seria melhor para a família real, e apenas 3% optaram por um menino.

E mais: 40% disseram não ter qualquer opinião sobre o nome do novo bebê de Kate e William, seja menino ou menina.

Kate, o filho George, e William. Crédito: AFP
Kate, o filho George, e William. Crédito: AFP

Dos que opinaram, 12% preferem Diana no caso de ser uma princesa. A homenagem à mãe de William (morta em 1997) aparece em primeiro lugar, à frente de Alice e Charlotte, ambos os nomes com 9%. E se o novo herdeiro real for um menino? Deveria se chamar James,  segundo 13% dos entrevistados.

Kate dará à luz na maternidade do hospital St. Mary, mesmo lugar onde o primeiro filho do casal, o príncipe George, terceiro na linha sucessória do trono britânico, nasceu em 22 de julho de 2013.

O novo príncipe (ou princesa) passa a ser o quarto na linha sucessória, mas deve ter menos exposição e responsabilidades que o irmão George por não ser, necessariamente, preparado para se transformar em um monarca.

Enquanto, em tese, o destino de George é virar rei, o do novo bebê é ser espécie de coadjuvante da realeza, a não quer no futuro o irmão não possa assumir o trono.

O príncipe William, por exemplo, tem muito mais destaque que seu irmão, Harry, que ganhou fama mais pelas polêmicas que protagonizou na vida social do que pela atividade como membro da família real.

O especialistas em monarquia sempre ressaltam, no entanto, que o roteiro previsto pode sofrer mudanças no meio do caminho. Foi o que ocorreu em 1936, quando George 6º, pai da rainha Elizabeth 2ª, se tornou rei após a abdicação do irmão, Eduardo 8º.

Pela linha sucessória, o príncipe Charles, 66, é o herdeiro direto do trono da mãe, a rainha Elizabeth 2ª. Depois, vem William, 32, e George.

Na pesquisa do instituto Yougov, 41% disseram que Charles deve ser o sucessor do trono e 35% preferem William. A pesquisa ouviu 2.271 pessoas entre sexta (24) e sábado (25).

 

 

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