Publicamos na edição impressa da Folha deste domingo (clique aqui para ler) reportagem sobre a reação da pequena cidade de Aylesbury, a 58 km de Londres, à caça da Interpol por Samantha Lewthwaite, 29, conhecida como a “Viúva Branca”.
Ela é apontada como membro do comando do grupo terrorista Al Shabbab, autor do massacre em um shopping no Quênia que resultou em 72 mortos. 190 países receberam o “alerta vermelho” para capturá-la na última quinta.
Estivemos na sexta-feira em Aylesbury, onde Samantha cresceu, estudou e viveu até pouco tempo atrás, antes de fugir para a África. No sobrado abaixo, morou com Germaine Lindsay, um dos terroristas suicidas que explodiram bombas em vagões de metrô e em um ônibus em Londres em 7 de julho de 2005. Ao todo, 56 mortos.
Depois, fomos para a Grange School (veja abaixo), onde a jovem britânica estudou. Lá, a reportagem da Folha foi super bem recebida pela direção, que confirmou o nome de Samantha nos quadros de alunos nos anos 90. Entretanto, o diretor, que pediu para não ter seu nome publicado, alegou que a escola destrói os arquivos dos estudantes dez anos após eles deixarem a escola –o que seria o caso da “Viúva Branca”. Por isso, não poderia dar informação. Conforme mostramos no jornal, amigos e pessoas que conheceram a jovem não conseguem acreditar como ela se transformou num dos terroristas mais procurados do mundo. A cidade está em choque.